Pizzol lança EP “Ruby”, inspirado no filme “KIDS”
Homônimo à personagem de “KIDS”, vivida pela atriz Rosario Dawson, “Ruby” é composto por quatro músicas que falam de amor, mas sem clichês: além do romance, expõem decepções e outras situações; também exibe o experimentalismo do rapper ao utilizar-se de synths de instrumentos virtuais
São Paulo, setembro de 2017 – Pizzol, rapper e produtor, lançou o EP “Ruby” (https://ONErpm.lnk.to/Pizzol) pelo selo CEIA Ent., do qual faz parte. O novo trabalho tem como principal impulso criativo o filme “KIDS”, clássico dos anos 90, dirigido por Larry Clark – no longa, “Ruby” é nome da personagem vivida pela atriz Rosario Dawson -, e que chocou o mundo ao retratar a vivência de um grupo de jovens nova-iorquinos com as drogas, sexo e HIV. A referência captada pelo rapper foi a relação entre os personagens, em especial a amorosa, que inclui, além do romance, as decepções, dúvidas e brigas.
Composto por quatro faixas, “Ruby” acontece a partir da necessidade de Pizzol em criar músicas românticas: “O álbum surgiu de uma conversa com um amigo meu, o Nnay Beats, que participou ativamente da produção comigo. Falamos sobre eu não ter músicas falando de amor e relacionamento. Então pensei e comecei a desenvolver, mas não queria algo que fosse clichê. Por isso comecei a me aprofundar para criar algo mais completo e diferente. Das pesquisas surgiu o filme KIDS”, explica.
Todas as letras foram escritas por Pizzol, com exceção de “Achei”, que foi composta em parceria com Baraka Jogador e Jovem Pablo, dois MCs de Santa Catarina. A novidade, contudo, não está apenas na temática, mas na sonoridade. O álbum é considerado por Pizzol como experimental, uma vez que ele não utilizou samples – com exceção da última faixa, “Achei” -, mas synths de instrumentos virtuais. O rapper explorou os efeitos dos vocais para conseguir dar personalidade diferente a cada uma das músicas, mas sem fugir do contexto geral do EP.
“Como estive à frente da produção, saí da ‘zona de conforto’, e busquei fazer algo diferente de tudo na cena atual, mas que, ao mesmo tempo, soasse moderno tanto nas letras quanto nas instrumentações. A primeira faixa é essencial para entender todo o resto do trabalho, pois uma puxa a outra. Trabalhei também com alguns interludes para dar mais coesão”, diz.
O EP foi gravado e mixado por Pizzol; a produção ganhou colaboração de Nnay Beats; e a masterização foi feita por Léo Grijó no Haze Estúdio, em São Paulo.
Pizzol
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