Mano Brown e Ludmilla conversam sobre música, família e origens em Mano a Mano
O encontro do funk com rap é protagonista do novo episódio do podcast Original Spotify
Do rap ao funk, do R&B ao pagode, Mano Brown reflete sobre como determinados gêneros musicais não são levados a sério. “Assim como o rap, que é uma música que vem do gueto, as pessoas acham que a gente aprende tudo na intuição, aprende na vagabundagem. Quando não tinha nada para fazer, aprendeu rap. E não é assim”, afirma Brown.
A cantora e empresária Ludmilla, que tem mais de 5.9 milhões de ouvintes mensais no Spotify e é a 1ª mulher negra a alcançar 1 bilhão de streams na plataforma na América Latina, fala sobre a sua profunda relação com a música. “Eu vivo e respiro música. Ninguém sabe disso, nunca falei isso em nenhuma entrevista. Mas, o tempo todo eu estou escutando música, compondo, pesquisando, escutando a história de alguém para me inspirar. É o tempo inteiro. Eu sou muito musical, eu amo o que eu faço”, comenta a artista.
A conversa entre Brown e Lud também passa pela influência que a cantora tem como mulher negra e LGBTQIA+ na indústria musical. “Você é uma referência para as meninas negras. Na beleza, na autoestima. Você entende isso?” questiona Mano. Ludmilla admite que não entendia no começo, mas que hoje em dia não é mais assim. “Com o tempo, eu fui aprendendo, pegando posse, reforçando e cuidando mais de mim porque sabia que tinha mais gente se guiando pelos meus passos”, diz a cantora.
O podcast Original Spotify Mano a Mano, conduzido por Mano Brown, tem novos episódios toda quinta-feira. Ao todo, são 16 episódios e cada um deles traz uma conversa direta com personalidades do esporte à política, da música à religião.