Jamés Ventura – O RAP É FATO
Testemunha do início da cultura hip-hop em SP, rimar sempre foi algo natural, começando com menos de doze anos de idade.
O seu irmão mais velho era amigo dos MCs do Facção Central e foram suas primeiras referências, e o DJ do bairro – DJ Mengele – por falta de espaço em sua residência, guardava na casa do Jamés os discos quebusava nas festas da quebrada. Estava não apenas exposto ao contexto, mas respirando o rap em todos os lugares que andava.
Ser MC foi o objetivo e o sonho de sua vida inteira. Na adolescência, batalhava nas ruas, criava musicas com os amigos, improvisando como podia com os recursos que tinha a mão. Rimou com beatbox, gravou no toca-fitas, foi na São Bento com a Style Crew. Via grupos no bairro e os considerava heróis. No meio tempo se envolveu com grafitti, e deixou sua marca nas ruas junto com crews clássicas. Trilhou cada passo do roteiro original da cultura de rua paulistana.
A vontade de fazer era maior que as dificuldades.
Mais tarde, conheceu o rapper Paulo Napoli, que o incentivou a fortalecer seu talento, dando oportunidade, chamando para fortalecer no show do Nitro junto com DJ Nuts.
Sempre em busca da sua evolucao, gravou sem parar sozinho e com parceiros, tendo sua primeira aparição profissional no disco Raps de Verão ll.
Mais tarde, estreitou os laços com os MCs Ogi e Rick Fuentes, iniciando uma parceria de sucesso e diversos shows, no coletivo Marreta Records.
Em seu primeiro videoclipe, na musica “O Rap e Fato”, fez história apresentando um trabalho primoroso e inovador, recebendo críticas extremamente positivas, em execução atualmente na MTV.
Acumula shows desde então no underground paulista.
Lançou em 2011 os singles “Fogo” e “1Bamba”. Trabalha no EP “Por Ventura” que será lançado ainda nesse ano.
Produzindo sem parar, trabalha em seus próximos três videoclipes.
Fruto de uma geração inteira de cultura de rua, confira o trabalho do poeta tonelada.
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