Executado nove anos atrás, Sabotage é mais uma vítima do corpo-mole da investigação policial #9anosSemSabotage

By Eduardo Roberto e Gabriel Vituri

A morte de Sabotage nove anos atrás, na real, é um assassinato que guarda semelhanças com outras incontáveis “dedadas” que ocorrem no centro do triângulo pobreza/metrópole/tráfico de drogas – inclusive com o costumeiro corpo-mole dos gambés. Tivemos acesso aos arquivos do processo que investigou o autor da morte de Sabotage, e vamos compartilhar aqui trechos recheados de fumaça, sangue, falas desencontradas e procedimentos duvidosos.
Um dia após ter sido alvo de quatro pipocos certeiros, em 24 de janeiro de 2003, o fim do rapper foi motivo de festa na Favela da Paz, zona sul de São Paulo.

“Eu sei que no dia seguinte nós íamos ao velório do ‘Sabotagem’ (sic), e o ‘Derlei’, às três horas da tarde, na frente do bloco 23 com a quadra de futebol, ele disse, ‘derrubei o cara’. Aí, ele voltou a falar, ‘ele vai cantar com São Pedro’. (…) Soltou dois fogos para cima.”

Deixamos o último e mais suculento detalhe para o fim: na confissão, Sirlei conta que utilizou uma pistola Taurus .380 no crime. Segundo o exame de balística, os cartuchos eram do famigerado e certeiro tres-oitão, o calibre 38. Esse “pequeno” detalhe também não foi investigado a fundo.

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